Além do coração, a hipertensão arterial também prejudica os outros órgãos

Por Portal Opinião Pública 23/04/2024 - 11:11 hs
Foto: Divulgação

Para manter a qualidade de vida, a boa saúde e evitar complicações, que podem ser fatais, são necessários alguns cuidados e dentre eles está o controle da hipertensão arterial, que tem o dia 26 de abril como data de alerta e conscientização.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo, em cada três adultos um sofre com a hipertensão arterial. No Brasil, mais de 50 milhões de pessoas com idade acima de 30 anos convivem com a doença. Para o cardiologista Dionísio Yaya Chumpitaz, da Santa Casa de Mauá, os números são alarmantes e é preciso conscientizar a população sobre as consequências da doença, a qual compromete também outros órgãos além do coração.

A doença é hereditária ou decorrente de maus hábitos, atinge homens e mulheres de qualquer idade, compromete as artérias por meio de um estreitamento e sobrecarrega o coração, que precisa fazer mais força para bombear o sangue. “O coração se modifica hipertrofiando ou dilatando e as artérias são danificadas, facilitando o infarto agudo do miocárdio, os derrames cerebrais (AVC), a insuficiência renal e cardíaca, a hipertrofia do músculo do coração e arritmia cardíaca. Temos aí o comprometimento do coração, rins e cérebro”, alerta Chumpitaz.

Alguns sintomas como tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça frequente e alteração na visão podem ser sinais de alerta. A pressão considerada normal é 120 por 80 e geralmente, os hipertensos têm pressão igual ou maior que 140 por 90.

Embora seja grave, ela pode ser tratada e controlada. No entanto, a medição precisa ser regular e é aconselhável visitas periódicas ao especialista, já que a pressão arterial sofre oscilações e pode mascarar um quadro da doença.

A obesidade, o sedentarismo, o tabagismo, o alcoolismo, o estresse e os hábitos alimentares inadequados são os principais fatores de risco para o aumento da pressão arterial e o tratamento deve ser feito por meio da correção de reeducação alimentar e a prática de exercícios físicos. Em alguns casos, é necessário que o paciente faça uso de medicamentos, somente após o diagnóstico correto de um especialista.

Para prevenir e controlar a pressão arterial é importante reduzir o uso de sal no preparo dos alimentos, evitar os gordurosos, industrializados e embutidos e adotar um estilo de vida saudável.